A CONSTELAÇÃO
DA EMA
O céu tem sido palco da imaginação humana há milhares de anos e diversas culturas desenharam nele suas histórias, criando suas próprias constelações.

Algumas delas ficaram conhecidas pelo mundo inteiro a partir do século XX, quando a ciência criou um sistema universal para que todos pudessem se orientar através das mesmas referências, dividindo o céu nas 88 regiões que conhecemos hoje como constelações ocidentais ou constelações "modernas". Nessa divisão, foi decidido que uma estrela não poderia fazer parte de mais de uma constelação. Por atender este critério, a maioria das constelações escolhidas veio da Grécia antiga.

Foi um passo muito importante para a ciência continuar estudando os mistérios do Cosmos e fez com que conhecêssemos desde cedo a incrível cosmogonia grega. Mas há outras culturas celestes tão encantadoras quanto complexas, cheias de histórias para serem contadas também.

Esta é a primeira animação de uma série sobre constelações, inspirada pela pesquisa do astrônomo indígena Germano Bruno Afonso. Ele está enriquecendo a ciência e a cultura brasileira, mapeando o céu dos indígenas e compartilhando esse conhecimento através de um planetário itinerante pelo país. O design também se apoia nos dados do planetário premiado Stellarium — e obrigada @plaudesign pela linda fonte Odisseia.

Com vocês, uma das culturas astronômicas mais ricas do mundo: o céu tupi-guarani.